Equipa de futebol do Sporting Clube Olhanense. Da esquerda para a direita em cima, não identificado, não identificado, não identificado, não identificado, não identificado, Joaquim Amâncio (orientador, de fato); Ao centro, Carlos Silva, João Lucas, Alfredo Rosa (?); Em baixo, Trigoso, Salvador do Carmo, Armando José Amâncio, faleceu 26-10-1976.

Equipa do Sporting Clube Olhanense, da esquerda para a direita, Tamanqueiro, Delfim, Júlio Costa, Américo, Carlos Martins, Montenegro, João Graça “Falcate”, Belo, Cassiano, Celestino, Raimundo.

• Tamanqueiro (Raul Soares de Figueiredo,1903-01-22, Lisboa), foi um dos primeiros destaques da modalidade na década de 20. Jogou pelo Olhanense e pelo Benfica, e também pelo Recreativo de Huelva, na Espanha. Foi internacional pela seleção portuguesa e participou dos Jogos Olímpicos de 1928. O seu filho, que tinha o mesmo nome e era natural de Olhão, também foi internacional, mas nunca jogou pelo Olhanense.

• Delfim jogou na década de 20. Veio do Carcavelinhos, um clube de Lisboa, e ajudou o Olhanense a ganhar o Campeonato de Portugal em 1924, marcando o primeiro golo na final contra o FC Porto. Também foi internacional pela seleção portuguesa e fez parte da equipa que venceu a Itália pela primeira vez. Jogou como interior esquerdo e foi substituído na seleção por Pepe do Belenenses nos anos 30.

• Cassiano (Dâmaso da Encarnação,12/12/1903, Moncarapacho), é uma figura histórica do Olhanense, jogou e treinou o clube por cinco décadas. Começou a jogar no Olhanense ainda muito jovem e depois ingressou no Sport Lisboa e Faro, onde jogou oficialmente. Cassiano ajudou a conquistar o primeiro campeonato regional do Olhanense em 1921/22 e esteve presente em sete títulos regionais que o clube venceu naquele período. Em 1923/24, foi titular na equipa do Olhanense que venceu o Campeonato de Portugal, ganhando a final contra o F.C. Porto por 4-2. Nos últimos anos da sua carreira como jogador, Cassiano também atuou como treinador, função que desempenhou por muitas épocas, tanto na equipa principal quanto nas equipas juniores. Em 1944/45, juntamente com José Mendes, foram os treinadores que levaram o Olhanense à final da Taça de Portugal. Em 1960/61, Cassiano foi o técnico que levou o Olhanense de volta à 1ª Divisão. Também treinou o Louletano e o Marítimo Olhanense, além de praticar basquetebol. Cassiano faleceu em 1976 e é sempre lembrado como uma das figuras do desporto algarvio.

Inauguração do Estádio Padinha em 29 de Março de 1923, Dona Maria Eduarda Pousão Pereira Sepúlveda de Figueiredo, deu o pontapé de saída no primeiro jogo disputado no recinto desportivo. Da esquerda para a direita, Júlio Costa, José Belo, Gralho, militar não identificado, Dona Maria Eduarda Pousão Pereira Sepúlveda de Figueiredo, Montenegro ou Raimundo e militar não identificado. Edifício fabril de alvenaria de pedra, com telhado de duas águas.

Equipa do S.C.O. campeã da segunda divisão na época de 1935/1936. Da esquerda para a direita em cima, Cassiano, (treinador), Norberto Cavém, Nunes "Ginjão", João Batista, Francisco Gomes e José Bárbara; Em baixo, Palmeiro, David Santos, César Murta, Bengala, Faquita e Xico Paulo. Chalé de alvenaria de pedra com telhado de telhas quatro águas, torre adossada, duas palmeiras, adeptos

• Cassiano (Dâmaso da Encarnação,12/12/1903, Moncarapacho), é uma figura histórica do Olhanense, jogou e treinou o clube por cinco décadas. Começou a jogar no Olhanense ainda muito jovem e depois ingressou no Sport Lisboa e Faro, onde jogou oficialmente. Cassiano ajudou a conquistar o primeiro campeonato regional do Olhanense em 1921/22 e esteve presente em sete títulos regionais que o clube venceu naquele período. Em 1923/24, foi titular na equipa do Olhanense que venceu o Campeonato de Portugal, ganhando a final contra o F.C. Porto por 4-2. Nos últimos anos da sua carreira como jogador, Cassiano também atuou como treinador, função que desempenhou por muitas épocas, tanto na equipa principal quanto nas equipas juniores. Em 1944/45, juntamente com José Mendes, foram os treinadores que levaram o Olhanense à final da Taça de Portugal. Em 1960/61, Cassiano foi o técnico que levou o Olhanense de volta à 1ª Divisão. Também treinou o Louletano e o Marítimo Olhanense, além de praticar basquetebol. Cassiano faleceu em 1976 e é sempre lembrado como uma das figuras do desporto algarvio.

• Norberto Cavém (Norberto Gomes Cavem, 3/10/1904, Vila Real de Santo António), foi um avançado centro que teve uma longa carreira no Lusitano, clube da sua terra, e também jogou pelo Olhanense. Começou a jogar no Esperança F.C. em Vila Real de Santo António, mas passou a maior parte da carreira no Lusitano, onde se sagrou campeão regional por cinco vezes e participou do antigo Campeonato de Portugal, competição por eliminatórias que hoje é a Taça de Portugal. Com Cavém, o Lusitano chegou aos quartos-de-final na temporada de 1928/1929, sendo eliminado pelo Sporting. Durante o "defeso", período entre os campeonatos regionais que na época se estendiam por vários meses, Cavém e outros jogadores das equipas de Vila Real de Santo António viajavam até Espanha e Marrocos para realizar jogos em equipas populares nos torneios de festas anuais, como a "Fiestas de las Angustias" na cidade vizinha de Ayamonte. Na parte final da sua carreira, Cavém passou a jogar em posições mais recuadas, como médio-centro (defesa-central) ou médio-direito.

• Nunes (João Januário Nunes, 26/6/1913, Olhão), começou a jogar futebol no S.C. Olhanense. Jogando como extremo-esquerdo, Nunes mostrou as suas habilidades e foi contratado pelo Belenenses, mas não foi muito utilizado na primeira equipa. Na temporada seguinte, em 1939/40, voltou ao Algarve para jogar no Farense, que lutava para subir à 1ª Divisão. Nessa mesma época, a equipa do Farense, venceu a 2ª Divisão, Série Algarve, mas devido à regulamentação da época ficou privada de subir à 1ª Divisão. Em 1941/42, Nunes retornou ao Olhanense, agora já na 1ª Divisão, para jogar mais sete épocas.

• Francisco Palmeiro (Francisco Augusto Palmeiro,18/11/1915, Olhão), começou a jogar nas segundas categorias e reservas do Olhanense antes de se fixar nas primeiras categorias, atuando como interior-esquerdo. Depois de alguns anos ao serviço do Olhanense, Palmeiro ingressou no Farense, onde jogou como avançado-centro e ajudou na conquista do Campeonato Nacional da 2ª Divisão em 1939/1940. Em 1940/1941, Palmeiro representou o Sporting da Covilhã, onde se sagrou Campeão Regional. Depois de uma passagem pelos Açores (União Micaelense), regressou ao Olhanense para jogar na 1ª Divisão. No Olhanense, Palmeiro venceu quatro Campeonatos Regionais consecutivos, de 1943 a 1947, terminando a carreira aos 33 anos.

Equipa do Sporting Clube Olhanense da década de 1948/1949 (?). Da esquerda para a direita em cima, Abrão, Nunes, Nogueira, João da Palma, Grazina, Loulé; Em baixo, Joaquim Soares, Joaquim Paulo, Cabrita, Eminêncio, Acácio.

• José Abraão (José Abraão da Palma,15/6/1917, Olhão), começou a sua carreira nas segundas e terceiras categorias (reservas) do Olhanense antes de chegar à equipa principal, ainda na 2ª Divisão. Depois, conquistou a titularidade, onde permaneceu por mais de dez anos consecutivos, coincidindo com o grande período do clube na 1ª Divisão Nacional durante os anos 50.
  Considerado um dos melhores guarda-redes algarvios de todos os tempos, Abraão foi convidado a jogar pela seleção do Algarve várias vezes e encerrou sua carreira no Lusitano de Vila Real de Santo António, já depois dos 40 anos de idade.

• Nunes (João Januário Nunes, 26/6/1913, Olhão), começou a jogar futebol no S.C. Olhanense. Jogando como extremo-esquerdo, mostrou as suas habilidades e foi contratado pelo Belenenses, mas não foi muito utilizado na primeira equipa. Na temporada seguinte, em 1939/40, voltou ao Algarve para jogar no Farense, que lutava para subir à 1ª Divisão. Nessa mesma época, a equipa do Farense, venceu a 2ª Divisão, Série Algarve, mas devido à regulamentação da época ficou privada de subir à 1ª Divisão. Em 1941/42, retornou ao Olhanense, agora já na 1ª Divisão, para jogar mais sete épocas. Era pai de outro jogador do Olhanense, João Januário Nunes dos anos 50 e 60, que tinha o mesmo nome e a mesma alcunha de “Ginjão”.

• Nogueira (Ildo José Nogueira,15/6/1921,Tavira), jogou na primeira divisão nacional. Começou a jogar tarde, aos 23 anos, depois de ser descoberto nas equipas de rua de Olhão. Destacou-se pela sua altura e força e jogou pelo Olhanense por várias épocas, até o clube descer de divisão em 1950/1951. Jogou como defesa ou médio-centro e foi campeão do Algarve por três vezes, também foi convocado para a seleção do Algarve em 1950.

• Grazina (Manuel Viegas Grazina, 20/8/1910, São Brás do Alportel), como era conhecido, nasceu em S. Brás do Alportel, mudou-se para Olhão ainda muito jovem.
  Na década de 1930, foi convidado para treinar no Belenenses como avançado-centro, mas notabilizou-se no Olhanense em posições mais recuadas, como médio-centro e defesa. Ficou vários anos sem praticar futebol a nível oficial, mas foi descoberto por Cassiano quando jogava com amigos no Largo da Feira e levado a treinar no Olhanense com 27 anos, jogou até os 44 anos na primeira categoria.
  Foi um dos esteios da equipa que, na década de 1940, foi campeã da 2ª Divisão, jogou na 1ª Divisão e chegou à final da Taça de Portugal. Chegou a ser chamado para treinar com a seleção Nacional, mas só vestiu a camisa das quinas pela seleção B que enfrentou o conjunto inglês "Home Fleet", com 35 anos.

• Loulé (Guilherme Joaquim Loulé, 8/7/1914, Silves), destacou-se no Olhanense, na primeira divisão nacional. Começou a sua carreira no Silves F.C. e depois jogou no Luso do Barreiro. Chegou ao Olhanense com quase 30 anos e foi titular da equipa por nove temporadas, jogando com outros jogadores famosos. Retirou-se aos 37 anos, depois de jogar pelo Académico de Viseu.

• Joaquim Soares (Joaquim Domingos Soares,1/6/1922, Olhão), jogou por dois clubes históricos Olhanense e Vitória de Setúbal. Destacou-se como extremo-direito e interior no Olhanense, onde jogou na primeira divisão por dez temporadas. Depois foi para o Vitória de Setúbal, onde jogou por mais oito anos na primeira divisão, mudando para a posição de médio. Retirou-se aos 39 anos, depois de jogar pelo União de Montemor.

• Joaquim Paulo (Joaquim dos Santos, 4/8/1920, Olhão), jogou na primeira divisão nacional na década de 40. Destacou-se como extremo ou interior, fazendo parte de um ataque temível. Também foi treinador do Olhanense e de outros clubes, como o Mineiro Aljustrelense e o C.D. Torres Novas, mostrando competência e dedicação.

• Cabrita (Fernando da Silva Cabrita,1/5/1923,Lagos), jogou pelo Olhanense, entre 1942 e 1951, destacou-se como avançado-centro, mas também jogou em outras posições do ataque. Foi considerado o melhor futebolista algarvio de todos os tempos e chegou à seleção nacional. Também jogou pelo Angers e pelo Sporting da Covilhã, mostrando versatilidade e talento. Depois de se retirar como jogador, tornou-se um treinador de sucesso, levando a seleção nacional ao terceiro lugar no Europeu de 1984. Também treinou vários clubes, incluindo o Benfica e o Raja de Casablanca.

• Eminêncio (Eminêncio Gens Queiroga,6/8/1924,Redondo-Évora). Jogou na primeira divisão nacional na década de 40. Destacou-se como um jogador polivalente, que jogava em várias posições do ataque e da defesa. Marcou seis golos numa vitória histórica do Olhanense sobre o Boavista por 10 a 3. Depois jogou pelo Sporting da Covilhã e pelo União de Montemor, alcançando boas classificações no campeonato. Terminou a sua carreira nos Unidos Sambrazense, depois de vencer uma taça não oficial.

• Acácio (Acácio António, 5/1,1918,Olhão), jogou na primeira divisão nacional entre 1941 e 1951. Também foi campeão da segunda divisão em 1940/1941. Era um jogador polivalente, que jogava no meio campo ou na defesa, e que fazia parte de uma equipa forte, com outros jogadores famosos.

Equipa Sporting Clube Olhanense, Da esquerda para a direita em cima, José Barbara (massagista), António Paulo (Toninho), Nunes (JanJão), Reina, Luciano, Madeira, Rui Vicente, Filhó; Em baixo, Matias, Tonho, Manuel Gancho, ''mascote'', não identificado , Casaca e Valter. Chalé de alvenaria de pedra com telhado de telhas quatro águas, torre adossada, duas palmeiras, adeptos.

• Nunes (João Januário Nunes), anos 50 e 60, tinha o mesmo nome e a mesma alcunha “Jinjão” do seu pai que foi atleta dos anos 30 e 40.

• Reina, ( Henrique Evaristo da Efigénia, 30 de Agosto de1937, Olhão). Foi uma figura histórica do Olhanense, começou a jogar futebol em grupos de futebol popular, como o Sporting de Tavira e o Unidos de Olhão.
  Em 1959, foi contratado pelo Olhanense, onde permaneceu por 21 temporadas. No clube, foi campeão da 3ª e 2ª Divisão Nacional e jogou na primeira Divisão em duas ocasiões, de 1961 a 1964 e de 1973 a 1975. Foi capitão durante várias épocas e realizou mais de 600 partidas pelo Olhanense, nas três divisões do futebol português. No final da carreira, jogou também pelo Quarteirense e pelo Marítimo Olhanense. Apesar de ser chamado de "Reina", o antigo médio olhanense nada tem a ver com Joaquim Reina, este de nome próprio, antigo defesa do Farense e do Lusitano dos anos 50 e 60. Henrique Reina tem sim um irmão, mais novo, também com a alcunha de Reina, que jogou também, como defesa lateral, no Olhanense e no Esperança de Lagos, entre outros clubes.

• Luciano (Luciano Jorge Fernandes, 6/8/1940, Olhão), teve uma carreira curta, mas de destaque, sendo chamado para as seleções juniores de Portugal enquanto jogava pelo Olhanense, clube da sua terra natal. No Benfica, foi campeão nacional três vezes (1963/1964, 1964/1965 e 1966/1967) e conquistou uma Taça de Portugal (1963/1964). Na 1ª Divisão, Luciano jogou 78 partidas e marcou um golo. Faleceu eletrocutado numa banheira enquanto fazia trabalho de recuperação, em 5 de dezembro de 1966.

• Rui Vicente (Rui Vicente dos Santos, 1938-02-02, Olhão), defesa, épocas de 1957/1958>1969/1970

• Filhó (Francisco Pedro Filhó, 2/11/1930, Faro), Guarda-redes, iniciou a sua carreira no Estoril e Xixo, dois clubes populares de futebol não federado, antes de se transferir para o Farense, onde conquistou o campeonato distrital de júniores em 1949/1950.
  Em 1955/1956, Filhó foi emprestado ao Belenenses. A partir de 1958, foi titular na equipa principal do Farense, na 2ª Divisão.
  Em 1961, foi transferido para o Olhanense, onde foi o guarda-redes mais utilizado nas três temporadas em que o clube disputou a 1ª Divisão. Emigrou para Angola, onde continuou a carreira como jogador e treinador, em várias equipas. No regresso ao Algarve, colaborou com a Associação de Futebol do Algarve como observador de árbitros.

• Manuel Gancho (Manuel Gancho Júnior, 1940, Angola), iniciou a sua carreira no Olhanense na época de 1959/1960 e jogou até à época de 1964/1965, tendo alinhado por seis épocas consecutivas.

• Casaca (Manuel José Romeira Casaca, 4/7/1940, Quelfes-Olhão), começou a jogar futebol nas equipas de júniores e reservas do Sporting épocas 1957/58, 1958/59 e 1960/61, mas regressou a Olhão aos 19 anos para representar o S.C. Olhanense na 2ª Divisão, época 1959/60, jogou mais três épocas 1965/66, 1966/67 e 1967/68.
  Na época 1964/65, jogou no Farense, mas na época seguinte regressou ao Olhanense.
  Após terminar a carreira de jogador, foi treinador do Unidos Sambrazense. Foi um dos últimos treinadores do clube, que foi extinto em 1970.

Equipa Sporting Clube Olhanense, Estádio Padinha. Da esquerda para a direita em cima, Luciano, António Paulo, Rui Vicente, Madeira, Alfredo Basora, Reina, Abade; Em baixo, Matias "Chico da Bolica", Campos, Gancho, Cava, João Parra.

• Luciano (Luciano Jorge Fernandes, 6/8/1940, Olhão), teve uma carreira curta, mas de destaque, sendo chamado para as seleções juniores de Portugal enquanto jogava pelo Olhanense, clube da sua terra natal. No Benfica, foi campeão nacional três vezes (1963/1964, 1964/1965 e 1966/1967) e conquistou uma Taça de Portugal (1963/1964). Na 1ª Divisão, Luciano jogou 78 partidas e marcou um golo. Faleceu eletrocutado numa banheira enquanto fazia trabalho de recuperação, em 5 de dezembro de 1966.

• António Paulo (António Paulo, 1940, Olhão), guarda-redes, iniciou a carreira no S.C. Olhanense na época 1959/1960 e permaneceu até à época de 1968/1969 totalizando 8 épocas. Teve passagem pelo Silves 1969/1970 e 1970/1971, Sport Faro e Benfica 1971/1972 e pelo Sporting Benguela (Angola) 1972/1973, 1973/1974 e 1974/1975.

• Rui Vicente (Rui Vicente dos Santos, 1938-02-02, Olhão), defesa, jogou por treze épocas consecutivas entre 1957/1958 e 1969/1970, tendo representado somente o S.C. Olhanense como jogador profissional.

• Alfredo Basora (Alfredo Rodrigues da Silva, 1929, Faro), começou a jogar no Clube Desportivo de Faro. Ganhou a alcunha de "Basora" em homenagem a um famoso avançado espanhol do Barcelona dos anos 40 e 50.
  Começou a jogar como avançado nos juniores do Desportivo e depois na equipa principal do Farense. Quando passou a representar o Olhanense (oito épocas), passou a jogar em posições mais recuadas, acabando por se tornar defesa-direito.
  Também teve uma carreira de treinador. Em 1967/68, ajudou o Sport Lisboa e Faro a ascender à 3ª Divisão, como jogador-treinador. Três anos depois, fez o mesmo com o Sambrazense, mas desta vez apenas como treinador.

• Reina, (Henrique Evaristo da Efigénia, 30 de Agosto de1937, Olhão). Foi uma figura histórica do Olhanense, começou a jogar futebol em grupos de futebol popular, como o Sporting de Tavira e o Unidos de Olhão. Em 1959, foi contratado pelo Olhanense, onde permaneceu por 21 temporadas. No clube, foi campeão da 3ª e 2ª Divisão Nacional e jogou na primeira Divisão em duas ocasiões, de 1961 a 1964 e de 1973 a 1975. Foi capitão durante várias épocas e realizou mais de 600 partidas pelo Olhanense, nas três divisões do futebol português. No final da carreira, jogou também pelo Quarteirense e pelo Marítimo Olhanense.
  Apesar de ser chamado de "Reina", o antigo médio olhanense nada tem a ver com Joaquim Reina, este de nome próprio, antigo defesa do Farense e do Lusitano dos anos 50 e 60. Henrique Reina tem sim um irmão, mais novo, também com a alcunha de Reina, que jogou também, como defesa lateral, no Olhanense e na Esperança de Lagos, entre outros clubes.

• Abade (Henrique Alves Abade, 16-09-1932, Lisboa), guarda-redes, iniciou a sua carreira no C.D. Arroios 1953/1954. começou a jogar no S.C. Olhanense na época de 1954/1955 tendo permanecido até à época de1960/1961.

• Matias “Chico da Bolica” (Francisco Viegas Matias, 28/11/1948, Fuseta – Olhão), começou a jogar futebol no Sport Lisboa e Fuseta, em torneios de futebol popular. Foi chamado ao S.C. Olhanense e rapidamente se tornou titular na equipa principal. Considerado o melhor extremo-direito da história do S.C. Olhanense, foi um dos protagonistas da equipa que esteve na Primeira Divisão, entre 1961 e 1964. Durante o serviço militar em Angola, Matias representou dois clubes em Luanda, o Benfica de Luanda e o Atlético Sport Aviação (A.S.A.), regressando depois ao S.C. Olhanense em 1967. No S.C. Olhanense, fez mais quatro épocas, entre a Segunda e a Terceira Divisão, conquistando o título nacional deste escalão em 1969/1970. Foi também o primeiro jogador português a jogar na Noruega, no Lillestrom, um dos maiores clubes noruegueses.

• Campos (Jorge Campos Lopes, 25/03/1933, Vila Real de Santo António), começou a jogar futebol nas camadas jovens do Lusitano V.R.S.A., Em 1951/1952, transferiu-se para o Farense, onde se tornou o melhor marcador da equipa.
  Durante o serviço militar, alinhou nos Olivais de Lisboa, regressando depois ao Farense.
  Em 1957/1958, foi transferido para a CUF Barreiro, da Primeira Divisão. No Barreiro, jogou apenas uma época, marcando 11 golos.
  Em 1958/1959, regressou ao Algarve, desta vez para o Olhanense. No Olhanense, foi o melhor marcador da equipa na época em que o clube subiu à Primeira Divisão, em 1960/1961. Permaneceu no Olhanense por sete épocas, antes de se mudar para Moçambique, onde se estabeleceu.

• Manuel Gancho (Manuel Gancho Júnior, 1940, Angola), iniciou a sua carreira no Olhanense na época de 1959/1960 e jogou até à época de 1964/1965, tendo alinhado por seis épocas consecutivas.

• Cava (Edmundo Viegas Cava, 8/9/1933, Olhão), avançado rápido e hábil foi campeão da 2ª Divisão na época 1960/1961, Zona Sul, subindo à 1ª Divisão pelo Olhanense. Foi um jogador muito apreciado pelo treinador Joaquim Paulo , que o descobriu em Olhão e muito jovem o levou para o Mineiro Aljustrelense. Em 1964/1965, Joaquim Paulo voltou a chamar Cava para a sua equipa, desta vez o C.D. Torres Novas onde terminou a sua carreira.

• Parra (João Teófilo Salério Parra, 8/3/1937, Olhão), avançado-centro, começou a sua carreira no grupo de futebol popular "Unidos de Olhão", antes de ser chamado a jogar como federado nos juniores do Olhanense. Pela sua capacidade como goleador, Parra foi chamado à seleção do Algarve e também à seleção nacional, para jogos contra a Itália e Roménia. Durante várias épocas, foi o melhor marcador da equipa na 2ª Divisão, e esteve na subida à 1ª Divisão em 1960/61. Teve de interromper a sua carreira devido ao cumprimento do Serviço Militar em Angola. Voltou a Olhão, e ainda no escalão principal, em 1963/64, voltou a ser o melhor marcador da equipa, com 6 golos em 10 jogos, mas não evitou a queda da equipa para a 2ª Divisão. Continuou até 1968, época que saiu para o Mineiro Aljustrelense, ainda alinhando (já retirado) no Marítimo Olhanense aos 38 anos.

Equipa futebol Sporting Clube Olhanense 1960/1961. Da esquerda para a direita em cima, Abade, Cassiano, Campos, Reina, Alfredo Basora, Luciano, Madeira, Rui Santos, Toni Paulo (Toninho), Eduardo; Em baixo, Gancho, Matias "Chico da Bolica", Cava, João Parra, Professor Fortes, ''mascote'', não identificado, Agostinho (Alcunha Carrulho).

• Abade (Henrique Alves Abade, 16-09-1932, Lisboa), guarda redes, iniciou a carreira no C.D. Arroios 1953/1954. Começou a jogar no S.C. Olhanense na época de 1954/1955 tendo permanecido até à época de1960/1961

• Cassiano, Dâmaso da Encarnação**, (12/12/1903, Moncarapacho) é uma figura histórica do Olhanense, jogou e treinou o clube por cinco décadas. Começou a jogar no Olhanense ainda muito jovem e depois ingressou no Sport Lisboa e Faro, onde jogou oficialmente. Cassiano ajudou a conquistar o primeiro campeonato regional do Olhanense em 1921/22 e esteve presente em sete títulos regionais que o clube venceu naquele período. Em 1923/24, foi titular na equipa do Olhanense que venceu o Campeonato de Portugal, ganhando a final contra o F.C. Porto por 4-2. Nos últimos anos da sua carreira como jogador, também atuou como treinador, função que desempenhou por muitas épocas, tanto na equipa principal, quanto nas equipas juniores. Em 1944/45, ele e José Mendes foram os treinadores que levaram o Olhanense à final da Taça de Portugal. Em 1960/61, Cassiano foi o técnico que levou o Olhanense de volta à 1ª Divisão. Também treinou o Louletano e o Marítimo Olhanense, além de praticar basquetebol. Cassiano faleceu em 1976 e é sempre lembrado como uma das figuras do desporto algarvio.

• Campos (Jorge Campos Lopes, 25/03/1933, Vila Real de Santo António), começou a jogar futebol nas camadas jovens do Lusitano V.R.S.A.. Em 1951/1952, transferiu-se para o Farense, onde se tornou o melhor marcador da equipa.
  Durante o serviço militar, alinhou nos Olivais de Lisboa, regressando depois ao Farense.
  Em 1957/1958, foi transferido para a CUF Barreiro, da Primeira Divisão. No Barreiro, jogou apenas uma época, marcando 11 golos.
  Em 1958/1959, regressou ao Algarve, desta vez para o Olhanense. No Olhanense, foi o melhor marcador da equipa na época em que o clube subiu à Primeira Divisão, em 1960/1961. Permaneceu no Olhanense por sete épocas, antes de se mudar para Moçambique, onde se estabeleceu.

• Reina, (Henrique Evaristo da Efigénia, 30 de Agosto de1937, Olhão). Foi uma figura histórica do Olhanense, começou a jogar futebol em grupos de futebol popular, como o Sporting de Tavira e o Unidos de Olhão.
  Em 1959, foi contratado pelo Olhanense, onde permaneceu por 21 temporadas. No clube, foi campeão da 3ª e 2ª Divisão Nacional e jogou na primeira Divisão em duas ocasiões, de 1961 a 1964 e de 1973 a 1975. Foi capitão durante várias épocas e realizou mais de 600 partidas pelo Olhanense, nas três divisões do futebol português.
  No final da carreira, jogou também pelo Quarteirense e pelo Marítimo Olhanense.
  Apesar de ser chamado de "Reina", o antigo médio olhanense nada tem a ver com Joaquim Reina, este de nome próprio, antigo defesa do Farense e do Lusitano dos anos 50 e 60. Henrique Reina tem sim um irmão, mais novo, também com a alcunha de Reina, que jogou também, como defesa lateral, no Olhanense e na Esperança de Lagos, entre outros clubes.

• Alfredo Basora (Alfredo Rodrigues da Silva, 1929, Faro), começou a jogar no Clube Desportivo de Faro. Ganhou a alcunha de "Basora" em homenagem a um famoso avançado espanhol do Barcelona dos anos 40 e 50.
  Começou a jogar como avançado nos juniores do Desportivo e depois na equipa principal do Farense. Quando passou a representar o Olhanense (oito épocas), passou a jogar em posições mais recuadas, acabando por se tornar defesa-direito.
  Também teve uma carreira de treinador. Em 1967/68, ajudou o Sport Lisboa e Faro a ascender à 3ª Divisão, como jogador-treinador. Três anos depois, fez o mesmo com o Sambrazense, mas desta vez apenas como treinador.

• Luciano (Luciano Jorge Fernandes, 6/8/1940, Olhão), teve uma carreira curta, mas de destaque, sendo chamado para as seleções juniores de Portugal enquanto jogava pelo Olhanense, clube da sua terra natal. No Benfica, foi campeão nacional três vezes (1963/1964, 1964/1965 e 1966/1967) e conquistou uma Taça de Portugal (1963/1964). Na 1ª Divisão, jogou 78 partidas e marcou um golo. Faleceu eletrocutado numa banheira enquanto fazia trabalho de recuperação, em 5 de dezembro de 1966.

• Rui Vicente (Rui Vicente dos Santos, 1938-02-02, Olhão), defesa, jogou por treze épocas consecutivas entre 1957/1958 e 1969/1970, tendo representado somente o S.C. Olhanense como jogador profissional.

• Gancho (Manuel Gancho Júnior, 1940, Angola), iniciou a sua carreira no Olhanense na época de 1959/1960 e jogou até à época de 1964/1965, tendo alinhado por seis épocas consecutivas.

• Matias “Chico da Bolica” (Francisco Viegas Matias, 28/11/1948, Fuseta – Olhão), começou a jogar futebol no Sport Lisboa e Fuseta, em torneios de futebol popular. Foi chamado ao S.C. Olhanense e rapidamente se tornou titular na equipa principal. Considerado o melhor extremo-direito da história do S.C. Olhanense, foi um dos protagonistas da equipa que esteve na Primeira Divisão, entre 1961 e 1964. Durante o serviço militar em Angola, Matias representou dois clubes em Luanda, o Benfica de Luanda e o Atlético Sport Aviação (A.S.A.), regressando depois ao S.C. Olhanense em 1967. No S.C. Olhanense, fez mais quatro épocas, entre a Segunda e a Terceira Divisão, conquistando o título nacional deste escalão em 1969/1970. Foi também o primeiro jogador português a jogar na Noruega, no Lillestrom, um dos maiores clubes noruegueses.

• Cava (Edmundo Viegas Cava, 8/9/1933, Olhão), avançado rápido e hábil foi campeão da 2ª Divisão na época 1960/1961, Zona Sul, subiu à 1ª Divisão pelo Olhanense. Foi um jogador muito apreciado pelo treinador Joaquim Paulo , que o descobriu em Olhão e muito jovem o levou para o Mineiro Aljustrelense. Em 1964/1965, Joaquim Paulo voltou a chamar Cava para a sua equipa, desta vez o C.D. Torres Novas onde terminou a sua carreira.

• Parra (João Teófilo Salério Parra, 8/3/1937, Olhão), avançado-centro. Começou a sua carreira no grupo de futebol popular "Unidos de Olhão", antes de ser chamado a jogar como federado nos juniores do Olhanense. Pela sua capacidade como goleador, foi chamado à seleção do Algarve e também à seleção nacional, para jogos contra a Itália e Roménia. Durante várias épocas, foi o melhor marcador da equipa na 2ª Divisão, e esteve na subida à 1ª Divisão em 1960/61. Teve de interromper a sua carreira devido ao cumprimento do Serviço Militar em Angola. Voltou a Olhão e ainda no escalão principal, em 1963/64, e voltou a ser o melhor marcador da equipa, com 6 golos em 10 jogos, mas não evitou a queda da equipa para a 2ª Divisão. Continuou até 1968, época que saiu para o Mineiro Aljustrelense, ainda alinhando (já retirado) no Marítimo Olhanense aos 38 anos.

Equipa Juniores de futebol Sporting Clube Olhanense. Da esquerda para a direita em cima, Carlos Marques (massagista), não identificado, Idalécio, não identificado, não identificado,Quitério (?), não identificado, Daniel, Fitas, Sidónio Bandeira, João Martins; Em baixo, Paulinho, não identificado, não identificado, não identificado, não identificado, Januário Feijão, não identificado, Poeira.

Equipa futebol Sporting Clube Olhanense. Da esquerda para a direita em cima, Palmeiro, Joaquim Soares, não identificado, Joaquim Paulo, não identificado, Cassiano (treinador); Em baixo, não identificado, Cabrita.

• ** Joaquim Soares (Joaquim Domingos Soares, 1/6/1922, Olhão), extremo / médio-direito, jogou por dois clubes históricos S.C. Olhanense e Vitória de Setúbal. Destacou-se como extremo-direito e interior no Olhanense, onde jogou na primeira divisão por dez temporadas. Depois foi para o Vitória de Setúbal, onde jogou por mais oito anos na primeira divisão, mudando para a posição de médio. Retirou-se aos 39 anos, depois de jogar pelo União de Montemor.

• Joaquim Paulo (Joaquim dos Santos 4/8/1920, Olhão), avançado / interior, jogou na primeira divisão nacional na década de 40. Também foi treinador do Olhanense e de outros clubes, como o Mineiro Aljustrelense e o C.D. Torres Novas.

• Cassiano, Dâmaso da Encarnação**, (12/12/1903, Moncarapacho) é uma figura histórica do Olhanense, jogou e treinou o clube por cinco décadas. Começou a jogar no Olhanense ainda muito jovem e depois ingressou no Sport Lisboa e Faro, onde jogou oficialmente. Cassiano ajudou a conquistar o primeiro campeonato regional do Olhanense em 1921/22 e esteve presente em sete títulos regionais que o clube venceu naquele período. Em 1923/24, foi titular na equipa do Olhanense que venceu o Campeonato de Portugal, ganhando a final contra o F.C. Porto por 4-2. Nos últimos anos da sua carreira como jogador, Cassiano também atuou como treinador, função que desempenhou por muitas épocas, tanto na equipa principal quanto nas equipas juniores. Em 1944/45, ele e José Mendes foram os treinadores que levaram o Olhanense à final da Taça de Portugal. Em 1960/61, Cassiano foi o técnico que levou o Olhanense de volta à 1ª Divisão. Também treinou o Louletano e o Marítimo Olhanense, além de praticar basquetebol. Cassiano faleceu em 1976 e é sempre lembrado como uma das figuras do desporto algarvio.

• Cabrita (Fernando da Silva Cabrita,1/5/1923,Lagos), avançado / médio, jogou pelo Olhanense, entre 1942 e 1951, destacou-se como avançado-centro, mas também jogou em outras posições do ataque. Foi considerado o melhor futebolista algarvio de todos os tempos e chegou à seleção nacional. Também jogou pelo Angers e pelo Sporting da Covilhã, mostrando versatilidade e talento. Depois de se retirar como jogador, tornou-se um treinador de sucesso, levando a seleção nacional ao terceiro lugar no Europeu de 1984. Treinou vários clubes, incluindo o Benfica e o Raja de Casablanca.