Compromisso (estatutos) da Santa Casa da Misericórdia de Olhão, "aprovado em reunião da Comissão Organizadora e Instaladora, de 2 de abril de 1952".
Composto por seis capítulos, divididos por cinquenta e oito artigos.

Capítulo I - Da natureza e fins
Capítulo II - Dos associados
Capítulo III - Dos Corpos Diretivos
Capítulo IV - Do Regime Financeiro
Capítulo V - Do pessoal
Capítulo VI - Da Irmandade ou Confraria da Santa Casa

Fatura/recibo relativa a enterro e sufrágios por alma de Joaquim dos Santos da Luz Boinha, datada de 27 de julho de 1910.

"Livro do Benesse a começar no ano económico 1900 a 1901, Quelfes"
(A Benesse, ou Pé de altar, trata-se do rendimento obtido pelos ofícios de batizados, casamentos e enterros.)

Contém os registos da Benesse relativo aos anos de 1900 a 1911.
No final contém folha com quadro de registo de diversos valores relativos aos anos de 1902 a 1906, e folha onde são descritas disposições testamentárias.

Não tem termo de abertura, e o termo de encerramento é datado de 30 de junho de 1869, o que nos dá a ideia que em 1900 o livro terá sido reaproveitado para o registo da Benesse.

Fatura da Fábrica de ornamentos de Igreja de Almeida Dias.

Recibos de pagamentos pelo fornecimento de hóstias, vinho, compras de tecidos, lavagem, engomar e concerto de roupas da igreja referentes a 1904 e 1909.

Termo de abertura: ..."livro, que há de servir para o lançamento das contas do legado do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor D. Joaquim de Sant'Ana Carvalho à Fábrica da Igreja de São Bartolomeu de Pechão...Faro, 6 de março de 1897".

"Legado deixado pelo Excelentíssimo Reverendíssimo Sr. D. Joaquim de Sant'Ana Carvalho à paróquia da freguesia de São Bartolomeu de Pechão, concelho de Olhão, na importância de cento e seis mil quinhentos quarenta e cinco reis, cujo juro anual, vencido a 16 de novembro de cada ano, é de cinco mil trezentos vinte e cinco reis, que, como consta nas escrituras lavradas em 9 de setembro de 1828 nos cartórios dos tabeliães Barbosa e Silva Maurício, em Faro, deve ser aplicado em alfaias e mais objetos de sacristia, condição posta pelo Exmo. Doador."
"Atualmente está na posse deste capital José Gaspar, viúvo de Maria Jacinta, residente no sítio do Cascalho, desta freguesia de Pechão, tendo por hipoteca um Monte que possui no dito sítio do Cascalho, como consta do traslado de escritura, arquivado nesta paróquia de 17 de outubro de 1870".

Anexo ao livro, no fólio 9 do mesmo, encontra-se um recibo da contribuição de juros idêntico aos existentes na série D/004/0001.

Recibos de pagamento da contribuição de juros em que foi coletada a Fábrica da Igreja de Pechão, pelo capital de 106$540 de que é credora a José Gaspar do Cascalho.

"Rol do prémio paroquial da freguesia de Pechão para o ano económico de 1891-1892"

Contém a "relação dos indivíduos da freguesia de Pechão que segundo a criação e costumes da mesma", estavam obrigados a pagar ao seu Pároco, " sete quartas de trigo ou litros correspondentes, meio alqueire de cevada cogulado (bem cheio) ou litros correspondentes e uma arroba de figo mercador ou litros correspondentes"

Conjunto de três tabelas do direitos e emolumentos paroquiais da freguesia de São Bartolomeu de Pechão.

Uma delas, aparentemente, é uma cópia de 1904, do original de 1883.