Sporting Clube Olhanense, Campeão da 2ª divisão 1972/1973, zona sul. Da esquerda para a direita em cima, Avelino , João Poeira, Valência Marmota (massagista), Toninho, Diamantino, Cartaxo, Barroca, Fernando, Renato, ZéZé, Artur Santos (Treinador), não identificado;
Em baixo, Balecas, Sanina, Gatti, Ademir, Guta, Alexandrino, Reina, Deo. Bancadas Estádio Padinha.
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Artur Santos (Treinador) (Artur Lopes dos Santos, 1931-03-27, Paço de Arcos, Oeiras)
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Avelino (Avelino Nunes Rocha Condinho,23/10/1953, Olhão), foi um dos jogadores mais viajados do Algarve, tendo jogado por clubes em todo o Algarve, Alentejo, Setúbal e nas Ilhas, Açores e Madeira. A sua carreira durou três décadas e terminou aos 47 anos no Salir. Começou cedo no Olhanense que subiu à 1ª Divisão em 1972/1973 e ainda jogou pelo Portimonense e Vitória de Setúbal. Foi Campeão Nacional da 3ª Divisão pelo Louletano e Campeão Distrital pelo Ginásio de Tavira em 1993/1994. Ainda foi chamado ao A.C. Salir, onde foi titular aos 47 anos.
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João Poeira (João Fernando Poeira, 29/11/1948, Olhão), jogou durante a maior parte da sua carreira pelo Olhanense. Jogou também pelo Beira-Mar, onde foi chamado pelo treinador Fernando Cabrita, foi campeão da terceira divisão pelo Olhanense em 1969/70 e da segunda divisão pelo Beira-Mar em 1977/78. Jogou na primeira divisão pelo Olhanense, Portimonense e Vitória de Setúbal.
João Poeira teve a oportunidade de jogar com Eusébio, o lendário jogador português, durante alguns meses no Beira-Mar.
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Barroca (José Pedro Barroca da Silva, 1938), internacional júnior que começou a sua formação nas camadas jovens do Benfica. Jogou pelo clube encarnado até meados da década de sessenta, onde era o habitual titular da equipa de reservas. No entanto, na equipa principal, ele era "tapado" por Costa Pereira.
Jogou sete épocas no Sporting e fez as últimas quatro épocas da sua longa carreira no Algarve, primeiro em Faro e depois em Olhão, de 1972 a 1974. Sagrou-se campeão nacional da 2.ª Divisão pelo Olhanense, sendo o titular em quase todas as partidas, incluindo a final da competição.
Na última época oficial em 1973/74, com 37 anos, dividiu a titularidade da baliza do Olhanense com Arnaldo.
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Fernando (Fernando Alexandre Pereira do Nascimento, 12/5/1949, Olhão), defesa central foi considerado um dos melhores defesas algarvios da sua geração. Jogou em vários clubes, começou sua carreira no Olhanense e conquistou títulos e subidas de divisão. Jogou também no Elvas C.A.D. e no Esperança de Lagos, onde foi um elemento preponderante na subida à 2ªDivisão. Fernando terminou a sua carreira como jogador/treinador em clubes de Olhão no Distrital algarvio.
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Renato (Renato Gonçalves Paschoal, 1 de julho de 1944, São Paulo, Brasil), destacou-se como ponta-de-lança no Inter de Limeira (Brasil). Na temporada 1969-70, foi contratado pelo Olhanense contribuiu com seus golos para a conquista do campeonato nacional da 3.ª divisão. Três anos depois, foi uma peça fundamental na equipa que subiu ao escalão principal. Nas temporadas 1973-74 e 1974-75, na 1.ª Divisão, foi um dos habituais titulares da equipa do Olhanense, que chegou a capitanear.
Jogou depois em outras equipas portuguesas, como o Famalicão, o Académico de Viseu e o Lusitânia de Lourosa.
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ZéZé, (José Jesus Sebastião, 28/10/1942, Olhão), fez grande parte da sua carreira no Olhanense, fez parte da equipa que se sagrou Campeã da 3ª Divisão em 1969/70, em 1973/74 foi Campeão da 2ª Divisão, Zona Sul.
Na Divisão principal, atuou duas épocas (25 jogos), deixou o Olhanense quando o clube desceu à 2ª Divisão em 1974/75. Foi representar o Elvas CAD, onde permaneceu por três temporadas na 3ª Divisão. Na última época em Elvas, 1977/78, com outros dois olhanenses, os irmãos Nascimento e Fernando, ajudou o Elvas a subir à 2ª Divisão Nacional.
Com 37 anos, regressou ao Algarve para alinhar no Fuseta, Culatrense e Índia Olhanense, pequena coletividade de Olhão onde terminou a carreira de jogador.
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Balecas (Manuel João Gonçalves, 1947-06-23, Olhão), Clubes, Ginásio Moncarapachense (1968/1969); (1969/1970 ???); (1970/1971 ???); Ginásio Moncarapachense (1971/1972); S.C. Olhanense (1972/1973); S.C. Olhanense (1973/1974); Peniche (1974/1975); S.C. Olhanense (1975/1976); S.C. Olhanense (1976/1977); S.C. Olhanense (1977/19778); S.C. Olhanense (1978/1979); S. Fuseta e Benfica (1979/1980)
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Sanina (João José Dionísio Sanina, 12/11/1951, Vila Real de Santo António), jogou dois anos na equipa de júniores do Benfica, onde se sagrou Campeão Distrital e foi chamado por uma ocasião à seleção Nacional do escalão.
Como sénior, fez a sua primeira época no Lusitano, Em 1971/1972, representou o Tramagal S.U., no ano seguinte jogou no Olhanense, onde venceu a 2ª Divisão, Zona Sul, em 1972/1973.
Foi Campeão Nacional da 2ª Divisão em 1973/1974 com o União de Tomar, passando para o Lusitano de Évora na época seguinte. Regressou ao Olhanense, desta vez por quatro temporadas consecutivas na 2ª Divisão.
Aos 28 anos, transferiu-se para o "seu" Lusitano de V.R.S.A., onde ficou por seis épocas. Terminou a carreira de futebolista jogando no Beira Mar de Monte Gordo, e começou a de técnico nos escalões jovens do Lusitano, onde se sagrou Campeão Distrital de juniores em 1989/1990.
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Gatti (Giancarlo Elias Gatti, 1950, Brasil), foi um dos vários reforços brasileiros do plantel na época 1972/73, conseguindo a subida ao escalão principal, participando em 10 partidas na 2.ª Divisão, Zona Sul . Depois do Olhanense jogou ainda alguns anos em Portugal, ao serviço do Paços de Brandão (1973/74), do Paços de Ferreira (1974/75) e do União de Lamas (1975/76 e 1976/77), antes de regressar ao seu país.
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Ademir (Ademir Vieira, 18/10/1951, São Paulo, Brasil), começou a sua carreira no Esporte Clube Santo André, em São Paulo. Em 1972, joga no Olhanense, onde ajudou o clube a subir à Primeira Divisão. Nas duas épocas seguintes, foi um dos melhores jogadores do Olhanense na Primeira Divisão. Em 1975, transferiu-se para o FC Porto, onde conquistou o Campeonato Nacional em 1977/78. Depois do FC Porto, jogou no Celta de Vigo, em Espanha, onde ajudou o clube a subir à Primeira Divisão em 1981/82. Em 1983 regressou ao Olhanense, onde jogou por mais duas épocas. Em 1985, transferiu-se para o Louletano e, em 1986, para o Imortal de Albufeira, onde terminou a sua carreira. Após a carreira como jogador, tornou-se treinador. Treinou o Olhanense, o Mineiro Aljustrelense, o Ginásio de Tavira e as camadas jovens do Olhanense.
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Guta ((Augusto das Neves Domingos, 30/5/1948, Faro), começou a sua carreira no Sport Faro e Benfica. Em 1967/68, transferiu-se para o Farense, onde conquistou o Campeonato Distrital. No início da época seguinte, foi contratado pelo Benfica, não teve espaço na equipa principal e acabou por ser chamado ao serviço militar obrigatório, que o deixou afastado do futebol durante alguns anos. Em 1972/73, regressou ao Algarve para jogar no Olhanense, onde ajudou o clube a subir à Primeira Divisão. Decidiu retirar-se do futebol para prosseguir como professor de Educação Física.
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Alexandrino (Alexandrino Fernandes, 18/2/1943, Olhão), jogou 17 épocas no S.C. Olhanense. Começou a sua carreira no Olhanense em 1960/61, ainda com 17 anos. Acabou por se tornar um dos jogadores mais importantes da história do clube, ajudando-o a conquistar dois títulos nacionais, em 1969/70 e 1972/73. Manteve-se na equipa entre duas presenças na Primeira Divisão, a primeira entre 1961 e 1964 e depois entre 1973 e 1975. Aos 33 anos, deixou o Olhanense para jogar no Sambrazense, Campinense, Marítimo Olhanense e Sport Lisboa e Fuseta. Em 1983, ainda voltou ao Marítimo Olhanense como jogador/treinador.
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Reina ( Henrique Evaristo da Efigénia, 30 de Agosto de1937, Olhão). Foi uma figura histórica do Olhanense, começou a jogar futebol em grupos de futebol popular, como o Sporting de Tavira e o Unidos de Olhão.
Em 1959, foi contratado pelo Olhanense, onde permaneceu por 21 temporadas. No clube, foi campeão da 3ª e 2ª Divisão Nacional e jogou na primeira Divisão em duas ocasiões, de 1961 a 1964 e de 1973 a 1975. Foi capitão durante várias épocas e realizou mais de 600 partidas pelo Olhanense, nas três divisões do futebol português.
No final da carreira, jogou também pelo Quarteirense e pelo Marítimo Olhanense.
Apesar de ser chamado de "Reina", o antigo médio olhanense nada tem a ver com Joaquim Reina, este de nome próprio, antigo defesa do Farense e do Lusitano dos anos 50 e 60. Henrique Reina tem sim um irmão, mais novo, também com a alcunha de Reina, que jogou também, como defesa lateral, no Olhanense e no Esperança de Lagos, entre outros clubes.