Equipa Sporting Clube Olhanense, Estádio Padinha. Da esquerda para a direita em cima, Luciano, António Paulo, Rui Vicente, Madeira, Alfredo Basora, Reina, Abade;
Em baixo, Matias "Chico da Bolica", Campos, Gancho, Cava, João Parra.
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Luciano (Luciano Jorge Fernandes, 6/8/1940, Olhão), teve uma carreira curta, mas de destaque, sendo chamado para as seleções juniores de Portugal enquanto jogava pelo Olhanense, clube da sua terra natal. No Benfica, foi campeão nacional três vezes (1963/1964, 1964/1965 e 1966/1967) e conquistou uma Taça de Portugal (1963/1964). Na 1ª Divisão, Luciano jogou 78 partidas e marcou um golo. Faleceu eletrocutado numa banheira enquanto fazia trabalho de recuperação, em 5 de dezembro de 1966.
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António Paulo (António Paulo, 1940, Olhão), guarda-redes, iniciou a carreira no S.C. Olhanense na época 1959/1960 e permaneceu até à época de 1968/1969 totalizando 8 épocas. Teve passagem pelo Silves 1969/1970 e 1970/1971, Sport Faro e Benfica 1971/1972 e pelo Sporting Benguela (Angola) 1972/1973, 1973/1974 e 1974/1975.
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Rui Vicente (Rui Vicente dos Santos, 1938-02-02, Olhão), defesa, jogou por treze épocas consecutivas entre 1957/1958 e 1969/1970, tendo representado somente o S.C. Olhanense como jogador profissional.
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Alfredo Basora (Alfredo Rodrigues da Silva, 1929, Faro), começou a jogar no Clube Desportivo de Faro. Ganhou a alcunha de "Basora" em homenagem a um famoso avançado espanhol do Barcelona dos anos 40 e 50.
Começou a jogar como avançado nos juniores do Desportivo e depois na equipa principal do Farense. Quando passou a representar o Olhanense (oito épocas), passou a jogar em posições mais recuadas, acabando por se tornar defesa-direito.
Também teve uma carreira de treinador. Em 1967/68, ajudou o Sport Lisboa e Faro a ascender à 3ª Divisão, como jogador-treinador. Três anos depois, fez o mesmo com o Sambrazense, mas desta vez apenas como treinador.
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Reina, (Henrique Evaristo da Efigénia, 30 de Agosto de1937, Olhão). Foi uma figura histórica do Olhanense, começou a jogar futebol em grupos de futebol popular, como o Sporting de Tavira e o Unidos de Olhão. Em 1959, foi contratado pelo Olhanense, onde permaneceu por 21 temporadas. No clube, foi campeão da 3ª e 2ª Divisão Nacional e jogou na primeira Divisão em duas ocasiões, de 1961 a 1964 e de 1973 a 1975. Foi capitão durante várias épocas e realizou mais de 600 partidas pelo Olhanense, nas três divisões do futebol português. No final da carreira, jogou também pelo Quarteirense e pelo Marítimo Olhanense.
Apesar de ser chamado de "Reina", o antigo médio olhanense nada tem a ver com Joaquim Reina, este de nome próprio, antigo defesa do Farense e do Lusitano dos anos 50 e 60. Henrique Reina tem sim um irmão, mais novo, também com a alcunha de Reina, que jogou também, como defesa lateral, no Olhanense e na Esperança de Lagos, entre outros clubes.
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Abade (Henrique Alves Abade, 16-09-1932, Lisboa), guarda-redes, iniciou a sua carreira no C.D. Arroios 1953/1954. começou a jogar no S.C. Olhanense na época de 1954/1955 tendo permanecido até à época de1960/1961.
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Matias “Chico da Bolica” (Francisco Viegas Matias, 28/11/1948, Fuseta – Olhão), começou a jogar futebol no Sport Lisboa e Fuseta, em torneios de futebol popular. Foi chamado ao S.C. Olhanense e rapidamente se tornou titular na equipa principal. Considerado o melhor extremo-direito da história do S.C. Olhanense, foi um dos protagonistas da equipa que esteve na Primeira Divisão, entre 1961 e 1964. Durante o serviço militar em Angola, Matias representou dois clubes em Luanda, o Benfica de Luanda e o Atlético Sport Aviação (A.S.A.), regressando depois ao S.C. Olhanense em 1967. No S.C. Olhanense, fez mais quatro épocas, entre a Segunda e a Terceira Divisão, conquistando o título nacional deste escalão em 1969/1970. Foi também o primeiro jogador português a jogar na Noruega, no Lillestrom, um dos maiores clubes noruegueses.
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Campos (Jorge Campos Lopes, 25/03/1933, Vila Real de Santo António), começou a jogar futebol nas camadas jovens do Lusitano V.R.S.A., Em 1951/1952, transferiu-se para o Farense, onde se tornou o melhor marcador da equipa.
Durante o serviço militar, alinhou nos Olivais de Lisboa, regressando depois ao Farense.
Em 1957/1958, foi transferido para a CUF Barreiro, da Primeira Divisão. No Barreiro, jogou apenas uma época, marcando 11 golos.
Em 1958/1959, regressou ao Algarve, desta vez para o Olhanense. No Olhanense, foi o melhor marcador da equipa na época em que o clube subiu à Primeira Divisão, em 1960/1961. Permaneceu no Olhanense por sete épocas, antes de se mudar para Moçambique, onde se estabeleceu.
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Manuel Gancho (Manuel Gancho Júnior, 1940, Angola), iniciou a sua carreira no Olhanense na época de 1959/1960 e jogou até à época de 1964/1965, tendo alinhado por seis épocas consecutivas.
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Cava (Edmundo Viegas Cava, 8/9/1933, Olhão), avançado rápido e hábil foi campeão da 2ª Divisão na época 1960/1961, Zona Sul, subindo à 1ª Divisão pelo Olhanense. Foi um jogador muito apreciado pelo treinador Joaquim Paulo , que o descobriu em Olhão e muito jovem o levou para o Mineiro Aljustrelense. Em 1964/1965, Joaquim Paulo voltou a chamar Cava para a sua equipa, desta vez o C.D. Torres Novas onde terminou a sua carreira.
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Parra (João Teófilo Salério Parra, 8/3/1937, Olhão), avançado-centro, começou a sua carreira no grupo de futebol popular "Unidos de Olhão", antes de ser chamado a jogar como federado nos juniores do Olhanense. Pela sua capacidade como goleador, Parra foi chamado à seleção do Algarve e também à seleção nacional, para jogos contra a Itália e Roménia. Durante várias épocas, foi o melhor marcador da equipa na 2ª Divisão, e esteve na subida à 1ª Divisão em 1960/61. Teve de interromper a sua carreira devido ao cumprimento do Serviço Militar em Angola. Voltou a Olhão, e ainda no escalão principal, em 1963/64, voltou a ser o melhor marcador da equipa, com 6 golos em 10 jogos, mas não evitou a queda da equipa para a 2ª Divisão. Continuou até 1968, época que saiu para o Mineiro Aljustrelense, ainda alinhando (já retirado) no Marítimo Olhanense aos 38 anos.